A pressão sobre a Assembléia Legislativa gaúcha estáo provocando a flexão dos joelhos deste Poder.
O Caso Macalão tonteou o parlamento gaúcho e seguiu-se série de denúncias a respeito de práticas ,que jogaram sobre a casa legislativa desconfiança da população perturbando os trabalhos legislativos.
Hoje,parlamentares citados por Macalão no caso da venda de selos de forma irregular e ilegal, estão sendo submetidos a oitivas na Policia Federal e já existe quem ache que estes deputados deveriam ser ouvidos no ambiente da Assembléia e não na delegacia federal que cuida do inquérito.
A isto se chamaria "ficar de joelhos".
O dia a dia da Assembléia revela um poder atuante sempre de ouvidos atentos aos reclamos da sociedade, mas infelizmente, por estas situações criadas e denunciadas, passa imagem distorcida da realidade.
Na Casa do Povo, como é chamada a nossa Assembléia, trabalha-se muito e as 24 horas de um deputado atuante são intensas em atividades que requerem atenção á população. Pelos corredores do Poder Legislativo circulam pessoas das mais variadas profissões e instituições, sempre na busca de ter atendidos seus anseios,reinvindicações e apelos. Isto se passa nos gabinetes, nas salas das comissões, nos corredores,no plenário. Ora vemos a mãe cujo filho foi levado pelo pai para o Exterior, contrariando decisão judicial e que ela quer a ação dos deputados para ter seu filho de volta.Aqui os índios Charrua pedem o reconhecimento da sua etnia, ali portuários querem justiça trabalhista. Por vezes trabalhadores invadem seus corredores,salas,gabinetes, fazem das suas dependências alojamento e todos são ouvidos, atendidos, não saem de lá sem esperança.
Mas, esta ação do Poder Legislativo não dá manchete - é obrigação dos deputados atender o povo- não vende jornal.
O que está errado é colocar todos no que a mídia chama de "saco de gatos", com a clara intenção da expressão gato ser sinonimo de ladrão,safado,gatuno,senvergonha.
Assim, de joelhos, a Assembléia Legislativa assiste os ratos abandonarem o porão, as vestais tentando safar-se como se fosse possível alguém ficar sem respingos da lama jogada.
O parlamento não sabe defender-se.
Atende a todos e quando a instituição precisa destes, omitem-se.
Examinemos este comportamento e entenderemos porque quando governantes pretendem fechar o parlamento no Brasil encontram eco.
Abomino a generalização, mas ela existe.
Questiono-me sobre os resultados desta ação sem critérios.Desmoralizar a Assembléia Legislativa a quem interessa?