.

terça-feira, 22 de abril de 2008

::Nas ruas para sempre ::



O Jornal da Capital, editado pelo Julio Ribeiro, já fez capa com a história dos carroceiros em Porto Alegre. Foi o mesmo Julio que disse-me ser impossível acabar com as carroças porque eles, os carroceiros limpam a cidade do lixo reciclável numa proporção de 8 x 1 com o DMLU. Assim sendo, enquanto o DMLU recolhe uma tonelada, os carroceiros recolhem oito.


Então já sabem. Não tem solução já, porque se eles param a cidade vira uma montanha de papel, papelão, plástico ,vidros e latas, tem pneus velhos, pedaços de fogões, geladeiras, moveis em geral. Além é claro do problema social ( junte-se a eles os papeleiros com seus carrinhos catadores) enfim, vão para as ruas protestar, manifestações na Prefeitura, no Piratini, nas avenidas em passeata, bloqueio de ruas e a cidade virada num caos.


Para isso terão o apoio do MST, da CUT e da esquerda festiva do Brasil. Não tem solução já.
Mandei um recado para o Prévidi (
http://www.previdi.com.br/) que esta é uma situação igual a dos camelôs e ambulantes na rua, dos Sem Teto, dos excluídos sociais. Vieram para ficar. Se alguém tem que se mudar que sejamos nós, porque organizados , a cidade é deles.
Sabem quantos vivem nas ruas? Cinco mil . Quantos carroceiros e catadores? Mais cinco mil. Camelôs e ambulantes? Sei lá 3, 4 , cinco mil, também.
E duvido que algum candidato fale disso na campanha que está por começar