FUTEBOLÊS NO AR
Criei-me ouvindo comentaristas de futebol do Centro do País (RJ e SP), nas ondas curtas do meu rádio no Arroio Grande aprendi a simplicidade no falar de futebol.
Hoje, os descendentes de Armando Nogueira criaram o futebolês que nem o mestre usa.Mas é no mínimo engraçado ve-los falar para os torcedores com aquela linguagem que mistura economês e futebolês, parecem estar escrevendo um oficio para alguma autoridade.
Prestem a atenção no quanto enrolam e nada dizem.
Sem falta de ética é claro porque sou ouvinte e telespectador também.
Como é raro ouvir alguém analisar o jogo taticamente.
É um tal de flanco, taxa de produtividade, taxa de trabalho, jogar por dentro da defesa, administrando o jogo, filosofia da jogada, flutuando. Sei lá é um complexo vocabulario que em nada explica ou esclarece ao ouvinte/telespectador.
Os colegas parecem ter vergonha de falar simples sobre futebol.Preferem sofisticar e não encaixa. Também tem muito dono daverdade do tipo " eu disse isso!"
E os pessimistas que sempre afirmam que " não vai dar certo".
Pessoal, vamos simplificar e descer do trono, porque ninguém sbe mais que outrem. Futebol é simples, pão, pão, queijo, queijo.