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domingo, 9 de março de 2008


FUTEBOLÊS NO AR

Criei-me ouvindo comentaristas de futebol do Centro do País (RJ e SP), nas ondas curtas do meu rádio no Arroio Grande aprendi a simplicidade no falar de futebol.

Hoje, os descendentes de Armando Nogueira criaram o futebolês que nem o mestre usa.Mas é no mínimo engraçado ve-los falar para os torcedores com aquela linguagem que mistura economês e futebolês, parecem estar escrevendo um oficio para alguma autoridade.

Prestem a atenção no quanto enrolam e nada dizem.

Sem falta de ética é claro porque sou ouvinte e telespectador também.

Como é raro ouvir alguém analisar o jogo taticamente.

É um tal de flanco, taxa de produtividade, taxa de trabalho, jogar por dentro da defesa, administrando o jogo, filosofia da jogada, flutuando. Sei lá é um complexo vocabulario que em nada explica ou esclarece ao ouvinte/telespectador.

Os colegas parecem ter vergonha de falar simples sobre futebol.Preferem sofisticar e não encaixa. Também tem muito dono daverdade do tipo " eu disse isso!"
E os pessimistas que sempre afirmam que " não vai dar certo".

Pessoal, vamos simplificar e descer do trono, porque ninguém sbe mais que outrem. Futebol é simples, pão, pão, queijo, queijo.