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quinta-feira, 5 de junho de 2008

:: No Passado,no Presente ,no Futuro ::




Enjoa,mas não mata !


Sem nenhum cuidado confiando na mídia que multiplica as denúncias e dúvidas, transformando-as em verdades, atuando como fosse o processo inteiro ( denúncia, inquérito, processo e julgamento) os políticos transformam CPIs em terceiro turno eleitoral e promovem uma devassa midiática sem nenhum objetivo moral ( pegar os malversadores e corruptos) e sim desestabilizar quem está no poder e chegou lá vencendo-os numa eleição democrática.
São os limpinhos mais sujos que a Política gerou.


Fui no Google buscar CPIs anteriores, como aquela CPI da Segurança Pública, quando o PDT era oposição ao PT e num boletim do gabinete do deputado Bohn Gass encontrei a defesa dos petistas contra denúncias do relator de então, deputado Vieira da Cunha.
São "sueltos" do boletim mas acompanhem as frases e mudando nomes encaixa-se hoje, perfeitamente...



Bohn Gass Informa - 74 Boletim do Mandato do Deputado Elvino Bohn Gass/PT * nº74 * Novembro/2001



Continua a farsa da CPI.
Uma mentira, uma bravata e nada mais A mentira foi inventada pelo ex-petista Jairo Carneiro que, conforme declaração dada à CPI, chamou jornalistas do Diário Gaúcho e, deliberadamente, inventou uma ligação entre o PT e o jogo do bicho porque estava magoado com o partido. Já a bravata foi retirada da gravação de uma conversa do ex-chefe de Polícia Luiz Fernando Tubino com o economista Diógenes de Oliveira, do Clube da Cidadania em que este último sugere que o policial dê tratamento ameno à contravenção, desde que o jogo do bicho não esteja ligado ao crime organizado(...). O PT e o Governo sempre prezaram pela transparência e nada têm a esconder.(...) o Rio Grande do Sul num palco de acusações que, além de carecerem de fundamento, não foram provadas e estão sendo manipuladas de modo a transformar uma mentira em verdade deslavadas(...). Um relator abaixo de qualquer suspeita ¨ o mesmo relator,( Vieira da Cunha) ao receber uma segunda fita cassete misteriosamente transformada em CD, novamente não a entregou de imediato à CPI preferindo levá-la para uma rádio da Capital, a Bandeirantes. (?)

Resultado: os deputados, mesmo os integrantes da CPI, ficaram sabendo do conteúdo da fita pelo rádio e não pelo relator ¨ o deputado Vieira da Cunha(foto), que já fez parte da base de sustentação do governo Olívio Dutra mas que hoje está aliado com os partidos de direita do Estado, vem se revelando um relator absolutamente parcial e descuidado. ¨ estes três episódios demonstram o grau de comprometimento do relator da CPI com os maiores interessados em transformar a Comissão num movimento politiqueiro e com um único objetivo: atacar o governo e o PT(...) E eles não fazem nada... As evidências de que a CPI não quer saber de segurança mas sim de atacar o PT, não páram por aí. Senão vejamos:

FATO - numa sessão da CPI alguns delegados disseram ter ouvido do delegado Tubino que a "arrecadação" do jogo do bicho não seria mais como antes e que agora o dinheiro iria para obras sociais do Governo(...).

O QUE FOI FEITO – Nada! Mesmo que os delegados tenham deixado escapar que "a partir daquele momento" o dinheiro do bicho mudaria de mãos, ninguém perguntou qual o destino que era dado ao dinheiro antes (...).


FATO – um capitão da Brigada Militar que já havia dado depoimento à CPI do Crime Organizado, foi à CPI da Segurança e reafirmou que seu sogro, que era banqueiro de bicho, pagava propina a delegados de polícia. O sogro do Capitão foi à CPI e confirmou que, quando era bicheiro, pagava propina a delegados.

O QUE FOI FEITO – Nada! Nenhum dos acusados foi chamado a depor e a imprensa, especialmente a RBS, (?) pouco ou quase nada falaram sobre o assunto. FATO – a CPI havia marcado uma acareação entre o delegado Tubino e os delegados que teriam estado na "reunião" em que ele teria dito que o dinheiro do bicho iria para o Governo (...). O QUE FOI FEITO – Nada! a CPI dispensou a acareação e só ouviu o depoimento de Tubino que, diga-se de passagem, não se negou a estar presente na acareação. Neste mesmo dia em que deveria ser feita a acareação, a CPI preferiu divulgar a fita da conversa entre Diógenes e Tubino(...). O Circo não respeita nem os mortos(...) à oposição: honestidade, definitivamente, não serve (...). Se eles acham que o show deve continuar... Com o depoimento do filiado ao PT e presidente do Clube de Seguros da Cidadania, Diógenes de Oliveira, à antiga CPI da Segurança, atual Circo Anti-petista, caem por terra as tentativas de vinculação do governo Olívio Dutra com o jogo do bicho. Não há e nunca houve provas disso. "...Num determinado dia, depois de ouvir tantas queixas dos apontadores e aproveitando –me do fato de que já conhecia o então chefe de polícia e que ele me havia dado o seu telefone, resolvi dar um falso carteiraço e convidei-o para ir à minha casa ( Diógenes )...
Diógenes de Oliveira coordenava a arrecadação de fundos para as campanhas petistas no RS O economista gaúcho Diógenes José Carvalho de Oliveira, 57 anos, sempre fez parte da “entourage” do governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT). Peça-chave na arrecadação de recursos para campanhas, ele preside até hoje o Clube de Seguros da Cidadania, entidade criada justamente para esse fim. Em janeiro de 1999, Diógenes procurou o recém-nomeado chefe de polícia, delegado Luiz Fernando Tubino. Ele e o coordenador da campanha petista, Dirceu Lopes, sugeriram ao delegado que a polícia não deveria mais extorquir o jogo do bicho, porque o dinheiro da contravenção iria para obras sociais do governo. Dias depois, Tubino foi convidado por Diógenes para ir à sua casa para uma conversa particular. Lá, o economista reafirmou ao delegado que, “por determinação do governador”, a polícia deveria deixar de reprimir os bicheiros. “Sempre tivemos uma relação muito boa, muito estreita, com esse pessoal do Carnaval e do jogo do bicho”, esclareceu. A história não é nova, mas o teor dessa conversa só veio à tona na sexta-feira 26, quando uma fita gravada do diálogo apareceu na CPI da Segurança Pública da Assembléia Legislativa gaúcha. “Ele não estava autorizado a falar em nome do governo”, reagiu Olívio Dutra. Acuado, Diógenes admitiu ter dado “uma carteirada” no delegado, mas disse que falara “indevidamente em nome do governador”.( Revista Isto É)

Mais...Diógenes de Oliveira(foto) está sendo investigado por uma comissão de ética do PT e pode até ser expulso do partido. Tinha um currículo esquerdista impecável. Fez curso de guerrilha em Cuba em 1967 e, no ano seguinte, ajudou a fundar a organização guerrilheira Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Preso e torturado em 1969, exilou-se na Bélgica, onde cursou a Universidade de Lovain e aprendeu o idioma flamengo. Trabalhou também no Ministério do Planejamento da Guiné-Bissau. De volta ao Brasil depois da anistia (1979), entrou no PT e foi secretário dos Transportes do prefeito Olívio Dutra (1989-1992). “Não há como desvincular a figura do Olívio e do Diógenes; para nós, eles estão umbilicalmente ligados; o Diógenes sempre foi figura de copa e cozinha do Piratini”, disse o deputado Vieira da Cunha (PDT), relator da CPI. Segue Bohn Gass...
A direita não consegue nos enfrentar no terreno político O programa político da direita para o Estado deixou de ser competitivo com nossa vitória e a nossa afirmação. Não dá mais para atacar o orçamento participativo porque centenas de milhares de cidadãos já deram legitimidade a este importante instrumento de participação. (...) Ou seja, a direita perdeu totalmente o discurso e então desvia o curso do debate para o terrorismo ideológico (Farc, cartilha, relógio, invasões) ou um denuncismo, o que é um clássico da direita. Já enfrentamos denúncias antes Durante nossa trajetória fomos alvo sistematicamente de denúncias que ocupam as manchetes, quando apresentadas, e os rodapés, quando esclarecidas. Em nosso governo o mesmo grupo empresarial(RBS) anunciou em manchetes a suposta existência de casos de nepotismo. Esclarecidos os fatos pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas, o governo foi rigorosamente absolvido e a empresa processada (...). A CPI naufragou nos pontos que a justificaram Todos os pontos que constavam na convocação da CPI levaram a oposição a becos sem saída(...). A CPI é a banda podre e a RBS... A CPI foi formada sob a pressão de uma inédita campanha contra a segurança pública levada a cabo pela RBS. As matérias da segurança abandonaram as páginas policiais para ganharem as manchetes de primeira página. Um clima de insegurança foi forjado em todos os seus veículos (TV, rádio e jornal) de forma artificial. No curso da CPI a RBS repassou para o relator Viera da Cunha fita com gravação de Jairo Carneiro sem publica-la. (...) O relator repassou-a a uma testemunha sem inclui-la nos autos. A conversa gravada não contém sugestão de propina Do que é mesmo que se trata a "fita bomba" apresentada na CPI? Trata-se de uma conversa bufa, de caráter pessoal, regada a bebida alcóolica, entre um indivíduo que não ocupava nenhum cargo no governo ou no partido e o então chefe da polícia civil. A conversa gravada mostra o Sr. Diógenes emitindo, de maneira vulgar e falastrona, opiniões pessoais sobre segurança pública, Brigada Militar, Polícia Civil e relações com o mundo do jogo. A maior devassa da polícia e do crime organizado O Rio Grande está assistindo e testemunhando a uma reação furiosa da banda podre da polícia que se encontra acuada e prestes a ser desmantelada.
Passados 7 anos o que temos aqui e novamente ,são acusações e a mídia culpada ?
Na verdade é o modo de operar da Imprensa que não agrada.