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sábado, 8 de dezembro de 2007

::Azar de um lado sorte do outro::



Historicamente as cidades da fronteira sul-oeste entre Brasil- Uruguai-Argentina, sofrem com as quedas e elevações do dólar. Num dia, bom para os estrangeiros,noutro, bom para os brasileiros ou ruim da mesma forma.
A cidade uruguaia do Rio Branco, fronteira com Jaguarão, vive o boom do real forte com o dólar fraco. Antes um povoado, onde os brasileiros iam comprar dulce de leche,alfazores, media lunas, hoje um forte comércio internacional com free shops vendendo em média US$ 100 por cliente e uma loja recebe 1.500 pessoas por dia.O orçamento da cidade está em US$ 1,5 milhão, gerando 800 novos empregos desde 2003 ,com a abertura dos free shops.
No outro lado, azar e falta de planejamento, fizeram Jaguarão perder 700 empregos e o comercio de eletro eletrônicos despencou. Os comerciantes brasileiros estabeleceram-se no Rio Branco e estão ganhando dinheiro, sem fechar o negócio no lado brasileiro," por causa da balança", dizem.

Jaguarão, com melhor infra estrutura urbana e hotéis, histórica cidade gaúcha, ainda não descobriu como ganhar com o boom do Rio Branco.
Comerciantes brasileiros da fronteira querem compensações do Governo brasileiro,transformando as áreas fronteiriças em zonas francas. É o grito de socorro.