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terça-feira, 30 de junho de 2009

:: O Estado dos dossiês ::

De onde surgiu esta subita vocação gaúcha por dossiês?
A politica está cheia de dossiês contra a governadora, contra os que são contra a governadora, contra Lula e contra os que são contra Lula.
Agora chegou a vez do futebol.Fernando Carvalho,o homem do futebol colorado resolveu jogar prá cima da arbitragem um dossiê onde denuncia benefícios " estranhos" ao Corinthians na Copa do Brasil. Assim, o Internacional vai vacinando-se diante da possibilidade do Ronalducho criar problemas para o Indio, por exemplo.O dossiê tem um viés perigoso, quando poderá influenciar o torcedor a agir com violência diante de um erro de arbitraem.Se virar tragédia alguém será responsabilizado.

A ESPERA DO MILAGRE
Amanhã e na quinta-feira todos esperam pelo milagre.Possível, sim, mas a espera pelo quase impossível também traz a possibilidade de desgraça ser maior ainda.Os adversários podem começar o jogo marcando gols,porque é jogo de futebol.Aí, o miagre vira tragédia e não sei qual será a reação do torcedor diante deste quadro.
Estamos todos jogando nos eventos uma carga emocional muito grande, chegando as raias da cegueira.O Grêmio passou por isso diante do Boca e deu em nada, mas também não gerou reações violentas de protesto.Tenho receio da emocionalidade dos jogos.

DEPOSITO DE ESPERANÇA
No Grêmio Maxi Lopes é o fiel depositário da esperança de gols gremistas.No Internacional Nilmar encarna o Salvador. O gringo tem vocação para ser o Salvador, mas o menino colorado não quer nem saber disso,pois, sabe que o heroi e o vilão moram sob o mesmo teto e são irmãos.

ANTIPÁTICO
Sei que é antipático dizer o que vou dizer, mas esta campanha anti crack só dá resultado em visibilidade para as empresas e instituições envolvidas. Resultado prático nenhum basta conversar com os psiquiatras fora do ar que vão dizer isso.
No Estado, milhares de jovens estão cativos desta droga e outros milhares de todas as demais que não estão na campanha e não existe estrutura de atendimento e internação para recuperar os viciados.
Não esqueçamos que depois do crack vem a merla, outro subproduto da cocaína, só que muito mais violenta.
Então não deveria ser feita a campanha? Não. Acho que sim, mas o resultado está e estará muito longe do barulho que se faz.Além do mais tem muita gente que não sabe nada( teóricos) sobre a droga que deitam falação como se disto fossem especialistas.É uma vitrine de promoção empresarial e pessoal.
É a minha posição.
Falar de crack sem falar das demais drogas não adianta.