.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

:: Meu nome é rádio ::

Gosto tanto deste veículo que não poderia evitar publicar estes dados que caíram nas minhas mãos.Acompanhem:
A Associação Gaúcha de Rádio e Televisão – AGERT anunciou pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas e apresentada pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão – ABERT durante evento organizado pela AGERT no mês de janeiro.
Os dados revelam o perfil sócio-econômico do setor de radiodifusão no Brasil e também no Rio Grande do Sul.
O levantamento foi feito com 917 rádios (456 emissoras AM e 461 emissoras FM), 302 delas na Região Sul.
Os números mostram a importância do setor da radiodifusão no país, que representa 0,5% do Produto Interno Bruto brasileiro, destaca o presidente da AGERT, Roberto Cervo Melão, citando a metodologia aplicada com base em informações oriundas das pesquisas do IBGE. “O setor proporciona cerca de 143.500 empregos diretos e 159.100 indiretos”, lembra Melão. A publicidade através de agência representa 58,2% da composição das receitas no Brasil e 53,8% no Rio Grande do Sul enquanto que a publicidade direta é de 31% em nível nacional e 31,8% nos estados do Sul.
O comércio varejista é o maior investidor no segmento rádio, representando 45% da receita em rádios no Brasil e 48,5% na Região Sul do Brasil.
No setor de telecomunicações, o investimento equivale a 10,9% do total da receita nacional e 8,2% no Sul.
Ainda segundo a pesquisa, o perfil das rádios AM do Brasil ainda se concentra em variedades, com 24,2% seguido logo após pelo jornalismo que representa 17,5% das programações.

Audiência das rádios no Interior é maior

Uma pesquisa inédita realizada para a Central de Rádio do interior, no Rio Grande do Sul, confirmou o que muitos profissionais já sabiam, mas não tinham como comprovar. A maioria dos ouvintes do interior prefere ouvir as emissoras de sua cidade ou região.
Os ouvintes atribuem esta prefrência a maior afinidade com a programação e a credibilidade dos profissionais.
O resultado da pesquisa demostrou que 94% dos ouvintes preferem sintonizar emissoras de sua cidade. Nos municípios de médio porte, as mulheres são mais fiéis do que os homens ao rádio local. Os homens preferem as emissoras da capital, que também contam com a preferência dos ouvintes de mais idade a de cidades de pequeno porte. Nestas cidades, verificou-se ainda que muitos ouvintes sintonizam emissoras de cidades vizinhas, revelando, segundo os pesquisadores, uma demanda reprimida pela carência de programação oferecida pelas emissoras da própria cidade.
Quanto a programação, a pesquisa demonstrou que 76% dos ouvintes preferem ouvir noticiários transmitidos por emissoras locais. Ao procurar programas de música, 88% dos ouvintes também optam pelas emissoras locais.


A pesquisa revelou ainda que 84% consideram as rádios locais mais confiáveis, enquanto 80% alegam ter mais afinidade com estas mesmas emissoras.


Segundo Marlone Stechman, diretora do instituto de pesquisa, o vínculo mantido entre o ouvinte e a rádio local apresenta-se independente da potência e da área de cobertura da emissora. "As afinidades aparecem pelo fato de compartilharem a mesma área geográfica", explicou.
Outro resultado surpreendente foi derrubar a idéia de que a maioria dos ouvintes gosta de futebol.
As entrevistas mostram o contrário, pois 69% disseram não ouvir a programação deste esporte. Marlene atribui este desinteresse a falta de informações sobre os times locais.
A força do público feminino também foi comprovada pela pesquisa. "O rádio é o grande companheiro das mulheres porque é um meio de comunicação que permite que elas dividam a atençao entre a programação e os afazeres domésticos", disse Marlene. Ela lembra que o horário de maior audiência do público feminino é justamente das 9 ao meio-dia e que 70% do fluxo do comércio é gerado pelas mulheres. "A análise destes dados pode inclusive, mudar a estratégia de ação das emissoras", alertou.
Para realizar a pesquisa foram entrevistadas 1350 pessoas, com idade entre 16 e 65 anos, em 24 cidades do interior gaúcho, todas sorteadas. Opinaram ouvintes de ambos os sexos e de todas as classes sociais, emitindo sua preferência e confiabilidade nos veículos e programas.